Primeira robótica da Ginecologia é conduzida por mulheres

No dia 17 de agosto, tivemos duas estreias no Programa de Cirurgia Robótica do Monte Sinai. A primeira cirurgia robótica da Ginecologia na região: uma histerectomia laparoscópica assistida por robô. E também foi o primeiro procedimento realizado por uma cirurgiã, Dra. Luzia Salomão. E mais, uma equipe completa só de mulheres. A cirurgia foi assistida por Dra. Ana Luiza Rezende, contando ainda com apoio da ginecologista e obstetra Drª Thamires Teixeira.

Esta primeira histerectomia robótica foi orientada pelo Dr. Pedro Leopoldo Silva Doria (proctor), da equipe de Robótica do Hospital 9 de Julho de São Paulo, e foi um sucesso.

 

A literatura recente diz que este é o tipo de abordagem cirúrgica mais efetiva e segura para realizar histerectomia (a remoção do útero) em mulheres com doenças ginecológicas benignas. Além disso, o procedimento realizado confirma as outras vantagens do método: minimamente invasivo, pois há apenas pequenas incisões que deixam mínimas cicatrizes. E em relação à cirurgia tradicional, a robótica reduz os riscos de sangramento e o tempo de internação, podendo também minimizar a dor da paciente.

 

Parabéns a toda a equipe! Dra. Luzia fez questão de agradecer também o apoio da equipe de anestesia, instrumentadoras e toda o time da enfermagem robótica do Monte Sinai, além dos colegas de especialidade que acompanharam todo o procedimento, Dr. Josélio Vitoi (na primeira foto) e Dr. Luciano Furtado.

 

Se quer saber mais sobre o Programa de Cirurgia Robótica do Monte Sinai, faça contato pelo WhatsApp (32) 2104-4567 ou ligue (32) 2104-4554.

HIPEC: tratamento inovador combina cirurgia e quimioterapia no mesmo procedimento

O HIPEC, ou Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica, foi realizado em Juiz de Fora pela primeira vez no Hospital Monte Sinai. Este é um procedimento inovador que combina cirurgia e quimioterapia para tratar certos tipos de câncer, com uma abordagem revolucionária. O procedimento envolve a aplicação de quimioterapia aquecida diretamente na cavidade abdominal após a remoção cirúrgica de tumores. Este método permite que altas doses de quimioterapia sejam entregues diretamente nas células cancerígenas, aumentando a eficácia do tratamento e minimizando os efeitos colaterais sistêmicos.

O procedimento é realizado em duas etapas:

▪️ Cirurgia Citorredutora: primeiro, os cirurgiões removem o máximo possível de lesões visíveis na cavidade abdominal.

▪️ Quimioterapia Aquecida: em seguida, a solução quimioterápica é circulada na cavidade abdominal por cerca de 90 minutos. O calor ajuda a aumentar a penetração da quimioterapia nas células cancerígenas e a destruir células cancerígenas microscópicas que possam ter sido deixadas para trás.
O HIPEC é geralmente indicado para tumores que desenvolvem carcinomatose peritoneal e para alguns tipos de tumores, como o pseudomixoma, é a única forma de tratamento, representando uma esperança renovada para muitos pacientes, já que oferece uma abordagem mais direcionada e potencialmente mais eficaz no combate ao câncer.

 

O procedimento realizado no Monte Sinai foi conduzido cirurgiões oncológicos Alexandre Ferreira Oliveira, que é professor das três faculdades de Medicina na cidade, e Guilherme Ravanini, professor da UniRio. Dr. Alexandre também participou da primeira cirurgia deste tipo na América Latina, feita em 1999, no Inca (Rio de Janeiro) tendo como cirurgião principal o Dr. Odilon de Souza Filho. Auxiliaram neste primeiro caso na cidade os cirurgiões oncológicos Dr. Eliel de Oliveira Araújo e Drª Aline Marins. O complexo processo anestésico foi conduzido pelo Dr. Giovani Alves Monteiro. Juiz de Fora é a terceira cidade de Minas a realizar a técnica e poucos centros no Brasil já podem contar com o procedimento.

Simpósio de Uro-oncologia robótica reúne profissionais da região

O primeiro Simpósio de Uro-Oncologia e Robótica do Monte Sinai foi um sucesso, especialmente em termos de público, com a presença de especialistas de Juiz de Fora e região. A rica programação foi organizada pelos urologistas Antônio Carlos Tonelli Toledo, Bárbara Magalhães Munhoz, Humberto Elias Lopes, Luiz Rogério Araújo, Murilo Spinelli Pinto e Newton Ferreira de Oliveira.

 

As cirurgias ao vivo e o tema “Prostatectomia Radical Robótica: Passo a Passo”, foram conduzidos pelo Dr. Eliney Faria, de Belo Horizonte. Casos difíceis em prostatectomia radical robótica foram explanados pelo Dr. André Berger, de Porto Alegre (RS), considerado um dos profissionais mais experientes em cirurgia robótica no Brasil.

 

Um dos precursores da robótica no país, Dr. Anuar Mitre, do Hospital Sírio Libanês São Paulo, teve mais de uma participação, falando de certificação em cirurgia robótica e em várias mesas com debates de casos clínicos. Também estiveram presentes o Dr. Alexander Dias (INCA) do Rio de Janeiro e Dr. Francisco Bretas, do Mater Dei/BH que expuseram sobre inovações na Biópsia de próstata e Manejo da recidiva bioquímica pós prostatectomia radical, respectivamente.

 

Casos clínicos do dia a dia de consultório também foram debatidos, abordando casos de tumor renal, PSA elevado e biópsias negativas, Recidiva Bioquímica e PET-TC positivo coordenado pelo Dr. Humberto Lopes e Dr. Antônio Carlos Toledo e especialistas Dr. Alexander Dias, do INCA, Dr. Rafael Mota – Oncosinai/JF e Dr. Leonardo Barbosa – Neoclínica/JF, Dr. Eduardo Ramos (radio- oncologista ) e Dr. Leonardo Gomes (vice- presidente SBU-MG).

 

O evento esteve à altura do desempenho do Programa de Robótica do Hospital Monte Sinai, muito elogiado por visitantes e pelos profissionais já atuando em mais de 50 procedimentos realizados em menos de dois meses.

Cirurgia robótica de cabeça e pescoço realizada no Monte Sinai é a primeira do interior de Minas

O Programa de Cirurgia Robótica do Hospital Monte Sinai coloca Juiz de Fora no rol de uma das poucas cidades brasileiras a oferecer procedimentos de câncer de cabeça e pescoço assistidos por robô.

 

No início de agosto, o Hospital Monte Sinai realizou a primeira cirurgia de câncer de cavidade oral por cirurgia robótica do interior de Minas Gerais. Este marco foi conduzido pelo cirurgião oncológico Dr. Alexandre Ferreira Oliveira e pelo especialista em cirurgia de cabeça e pescoço Dr. Terence Pires de Faria (proctor), que é referência do Instituto Nacional do Câncer, com a assistência dos Drs. Aline Marins e Eliel Oliveira Araújo, com processo anestésico conduzido por Christiane Puiati.

 

A cirurgia robótica representa um avanço significativo na medicina moderna, especialmente em procedimentos complexos como os de câncer de cabeça e pescoço, oferecendo benefícios que destacam a técnica, como:

– Precisão e controle: a tecnologia robótica permite movimentos mais precisos e controlados, reduzindo o risco de danos aos tecidos circundantes;

– Menor invasividade: com incisões menores, os pacientes experimentam menos dor e cicatrizes reduzidas, além de um tempo de recuperação mais rápido;

– Melhores resultados cirúrgicos: a visualização aprimorada e a destreza dos instrumentos robóticos levam a melhores resultados cirúrgicos e taxas de sucesso mais altas;

– Redução de complicações: a precisão da cirurgia robótica pode diminuir a incidência de complicações pós-operatórias, como infecções e sangramentos.

 

O Hospital Monte Sinai, ao adotar essa tecnologia de ponta, reafirma seu compromisso com a excelência e a inovação no tratamento oncológico, proporcionando aos pacientes de Juiz de Fora e região acesso a cuidados de saúde só disponíveis antes em grandes centros.