Monte Sinai está novamente entre os melhores hospitais do mundo, segundo a Newsweek

O Hospital Monte Sinai celebra, com orgulho, seu destaque no prestigiado ranking “World’s Best Hospitals 2025” da Revista Newsweek. Pela sexta vez consecutiva, estamos entre os melhores do mundo, e este ano alcançamos a 43ª posição entre os hospitais brasileiros, subindo oito posições desde o ano passado.

Este reconhecimento reflete o compromisso diário com a excelência e a inovação tecnológica em nossas práticas de cuidado, ressaltando a dedicação de cada profissional, paciente e parceiro que faz parte da nossa jornada. E a inclusão de nosso hospital na avaliação ressalta nosso empenho em impactar positivamente a medicina da nossa região e do Brasil.

A parceria na avaliação com a Statista, plataforma global de dados, envolve critérios rigorosos. Isso, porque considera desde a satisfação dos pacientes até indicadores de qualidade e segurança hospitalar. De acordo com a plataforma, o número de hospitais no mundo todo deve chegar a 215.977 até 2026, e por isso, o ranking realizado pela Newsweek é tão importante. Mas a pesquisa já era feita nos Estados Unidos há três décadas, e foi a partir de 2020 que ela passou a classificar os hospitais também por países. E vale ressaltar, que desde o primeiro ranking nacional o Hospital Monte Sinai se destaca na classificação de forma ininterrupta. Somos gratos pela confiança em nosso cuidado, e valorizamos muito este reconhecimento que contribui ainda mais para nosso compromisso contínuo de transformar vidas.

Nosso objetivo é constante: ampliar o acesso à saúde e construir um futuro mais digno. Estamos sempre investindo em conhecimento e tecnologia de ponta. Esse reconhecimento é uma conquista coletiva e reforça nosso compromisso com excelência, segurança e qualidade no atendimento aos nossos pacientes.

Quando sair de casa com seu bebê recém-nascido?

Trazer um bebê para casa é o início de uma linda jornada, cheia de momentos preciosos. Esses primeiros dias são dedicados à adaptação e aos cuidados essenciais. Mas, com o passar do tempo, surge a vontade de sair de casa e apresentar o novo membro da família ao mundo. Pensando nisso, o Hospital Monte Sinai, alinhado às recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria, preparou um guia para te ajudar a planejar os primeiros passeios com seu recém-nascido:

Quando sair:

• Primeiras semanas: Nos primeiros dias de vida recomenda-se evitar sair de casa. Se não houver como evitar, não frequentar locais com aglomerações e exposição a muitas pessoas, para minimizar o risco de infecções. Consultas médicas e curtos passeios ao ar livre, em ambientes calmos, são permitidos.
• A partir de 1 mês: Aos poucos, os passeios podem se tornar mais frequentes e com duração maior. Parques, praças e visitas a familiares próximos são boas opções. Observe sempre o comportamento do bebê e respeite seus limites.
• Flexibilidade: Não existe uma regra rígida sobre quando começar a sair com o bebê. Cada criança tem seu próprio ritmo e é importante respeitá-lo. Converse com o pediatra, que poderá te orientar sobre a melhor conduta para o seu caso.

Onde ir:

• Locais arejados e com pouca aglomeração: Priorize ambientes abertos e com boa circulação de ar, como parques e praças. Evite shoppings, cinemas, festas, igrejas e outros locais fechados e com muitas pessoas, principalmente nos primeiros meses.
• Visitas curtas a familiares e amigos: Apresente o bebê aos familiares e amigos mais próximos, em visitas curtas e controladas. Peça para que lavem as mãos antes de tocar no bebê e não receba pessoas doentes.
• Consultas médicas: As consultas pediátricas são essenciais para acompanhar o desenvolvimento do bebê e garantir sua saúde.

Como preparar o bebê:

• Roupas confortáveis: Vista o bebê com roupas adequadas para o clima, priorizando o conforto e a praticidade.
• Fraldas e itens de higiene: Leve fraldas, lenços umedecidos, pomadas para assaduras, pano de boca e o que você achar necessário.
• Alimentação: Se o bebê mama no peito, fica mais fácil de amamentar em qualquer lugar. Se o bebê já toma mamadeira, leve a quantidade necessária de leite e água.
• Proteção solar: Se for sair em um dia ensolarado, proteja o bebê saindo no horário mais fresco e com roupas leves.

Transporte:

• Cadeirinha: O transporte do bebê deve ser feito sempre na cadeirinha, instalada corretamente no banco traseiro do carro, de costas para o banco dianteiro.
• Carrinho: O carrinho é uma opção prática e confortável para passeios mais longos. Certifique-se de que o carrinho é seguro e adequado para a idade do bebê.
• Sling: O sling permite que o bebê fique próximo aos pais, proporcionando segurança e conforto. Escolha um sling ergonômico e aprenda a utilizá-lo corretamente.

Lembre-se: Observe sempre o comportamento do bebê durante o passeio. Se ele demonstrar sinais de cansaço, fome ou desconforto, retorne para casa. Com o tempo e a prática, os passeios se tornarão mais fáceis e prazerosos para toda a família.

Neurorradiologistas realizam embolização de um aneurisma cerebral com stent redirecionador de fluxo por via radial

Pela primeira vez na Zona da Mata uma equipe do Monte Sinai realiza a embolização de um aneurisma cerebral com stent redirecionador de fluxo por via radial.
O acesso radial, realizado pelo pulso, tem se destacado em procedimentos minimamente invasivos devido a suas inúmeras vantagens para o paciente, como maior conforto no pós-operatório, redução do risco de sangramento e complicações vasculares, além de diminuir o tempo de internação, associado a menos risco de mobimortalidade e permitindo que o paciente já possa andar logo após o efeito da anestesia.

Ele foi utilizado pela primeira vez aqui na Hemodinâmica do Monte Sinai, sendo empregado no implante de um stent direcionador de fluxo para o tratamento de um aneurisma cerebral. O cateter utilizado é chamado Rist, e foi especificamente projetado para abordagens radiais em procedimentos neurovasculares.

Esta técnica, recém-chegada a Minas Gerais, foi conduzida pelo neurorradiologista intervencionista Dr. Thiago Abdala, com o apoio dos Dr. Carlos Eduardo Amaral e Dr. Rogério Zenóbio, ambos da mesma área, marcando um avanço significativo na especialidade.

Estudos de Tratamento para Epilepsia com Células-Tronco Mesenquimais são promissoras

O uso de células-tronco mesenquimais (CTMs) tem emergido como uma abordagem promissora no tratamento da epilepsia devido à sua capacidade de modulação imunológica e reparação tecidual. Este artigo fornece uma visão geral dos avanços nessa área de pesquisa.

Células-Tronco Mesenquimais em modelos pré-clínicos

Pesquisas em modelos animais demonstraram que as CTMs podem reduzir a frequência e a gravidade das crises epilépticas. Estas células são capazes de migrar para áreas lesionadas do cérebro, promovendo a regeneração de neurônios e a redução da inflamação neuronal, eventos frequentemente associados ao desenvolvimento de epilepsia (Cunha et al., 2024).

Mecanismos de ação

As CTMs exercem efeitos neuroprotetores por meio de múltiplos mecanismos:

  • Liberação de fatores neurotróficos: promovem a sobrevivência e a regeneração de células nervosas.
  • Imunomodulação: Reduzem a inflamação crônica no sistema nervoso central, uma característica comum nos cérebros epilépticos.
  • Inibição da Gliose: Diminuem a proliferação de células gliais, que podem exacerbar crises epilépticas.

Estudos em Humanos

Os ensaios clínicos em humanos ainda estão em estágios iniciais, mas os resultados preliminares são promissores. Em um estudo recente envolvendo pacientes com epilepsia resistente ao tratamento, a administração de CTMs resultou em uma melhora significativa na qualidade de vida e uma redução na frequência de crises (Santos et al., 2025).

Desafios e considerações futuras

Apesar dos resultados encorajadores, existem desafios a serem superados antes que este tratamento possa ser amplamente utilizado:

  • Segurança e Eficiência: Há a necessidade de mais ensaios clínicos para garantir que o tratamento seja seguro e eficaz a longo prazo.
  • Padronização dos Protocolos: Variáveis como a fonte das CTMs e os métodos de administração precisam ser uniformizadas.

As pesquisas continuam a avançar, trazendo esperança para milhares de pessoas que vivem com epilepsia. O potencial terapêutico das células-tronco mesenquimais promete abrir novas direções para o tratamento desta condição complexa.

 

Referências

  • Cunha, V. R., et al. (2024). “Therapeutic potential of mesenchymal stem cells in epilepsy: A study on neuroprotection and inflammation modulation.” Journal of Neuroscience Research.
  • Santos, F. M., et al. (2025). “Clinical trials on the use of stem cells for refractory epilepsy.” Epilepsy & Behavior Reports.