Sucesso de dois novos procedimentos mostram resultado da abordagem robótica na Cirurgia Torácica

Dois procedimentos recentes realizados pela equipe de Cirurgia Torácica demonstram a eficácia da abordagem robótica em casos complexos.

 

Uma Lobectomia pulmonar para tratamento de câncer de pulmão, realizado pelo Dr. Guilherme Abreu Rodrigues e Dr. João Paulo Vieira, sob a supervisão do proctor Dr. Daniel Bonomi, foi tão bem-sucedida que o paciente teve alta após 48 horas de internação.

 

Também foi um sucesso a primeira ressecção de tumor de mediastino posterior realizada no Monte Sinai assistida por robô. O paciente também deixou o hospital 48 horas após a cirurgia, sendo que a média de tempo de internação em casos semelhantes, por outras abordagens cirúrgicas é de no mínimo 4 a 5 dias. O procedimento foi conduzido pelo Dr. João Paulo e Dr. Guilherme, e também contou com a proctoria do Dr. Daniel Bonomi, que é referência nacional em cirurgia torácica robótica.

 

A tecnologia robótica continua a transformar diversas especialidades cirúrgicas e na Torácica, com todas as vantagens oferecidas pela abordagem com uma visão em 3D e de alta definição, além do refinamento de movimento dos braços robóticos é facilmente percebida pelos pacientes em resultados como os recentes, que proporcionaram recuperação mais rápida e eficaz.

Saiba como funciona a coleta de células-tronco mesenquimais da polpa do dente de leite

Fenda palatina (lábio leporino): tratamento com células-tronco já é realidade

Uma malformação que acontece no início da gestação, entre a quarta e a décima segunda semana, a fissura labiopalatina pode acometer os lábios superiores e o palato (céu da boca). No Brasil, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que uma em cada 650 crianças nasce com a condição, que tem diagnóstico precoce por ultrassom no final do primeiro trimestre da gestação. Apesar disso, o início do tratamento acontece apenas após o nascimento, por volta do terceiro mês de vida. De acordo com a cirurgiã-dentista, pesquisadora e geneticista Daniela Bueno, o tratamento é delicado e as intervenções cirúrgicas são realizadas em três fases para que a fissura seja fechada. Uma delas, que consiste na retirada de uma parte do osso da bacia, seria dispensada no caso da utilização de terapia celular que usa a célula-tronco mesenquimal da polpa do dente de leite para o tratamento de fissura labiopalatina.

 

A pesquisadora ainda explica que as células-tronco mesenquimais do dente de leite foram escolhidas para o estudo clínico porque são capazes de dar origem a outras iguais a elas, com capacidade regenerativa para fazer osso, músculo, cartilagem e gordura, dando origem a qualquer tecido do corpo. Além disso, toda criança entre 6 e 12 anos terá a substituição natural dos dentes de leite pelos permanentes. É nesse período também que os enxertos ósseos secundários são realizados nesses pacientes, entre os 8 e 12 anos de idade. Desta forma, o dente de leite é uma “fonte não invasiva” de células-tronco mesenquimais para ser utilizada, com chances de rejeição praticamente nulas.

 

Nessa entrevista ping-pong, a geneticista conta mais sobre a sua pesquisa, o desenvolvimento do estudo clínico e quais os benefícios para as crianças que são submetidas ao procedimento.

 

Como aconteceu a descoberta de que a célula-tronco mesenquimal, nesse caso a do dente de leite, poderia ser usada para tratamento de fissura labiopalatina?

Era de conhecimento dos cientistas que as células-tronco mesenquimais poderiam promover a regeneração tecidual e que estavam presentes em diferentes tecidos do corpo humano, incluindo na polpa do dente de leite. Então, em 2005, no Centro de Estudos do Genoma Humano da Universidade de São Paulo (USP), durante a realização do meu doutorado em genética humana, iniciamos os estudos com o intuito de desenvolver estratégias de bioengenharia de tecido ósseo para promover a regeneração do osso alveolar dos pacientes portadores de fissura labiopalatina durante a cirurgia de enxerto ósseo alveolar secundário. Neste período, de realização do doutorado, iniciamos o processo de isolamento e caracterização das células-tronco mesenquimais da polpa do dente de leite no laboratório, e realizamos estudos experimentais em modelos animais de pequeno porte para avaliar a eficiência destas células para fazer osso. Nesses estudos demonstramos que era possível “fazer osso por bioengenharia de tecidos” utilizando as células-tronco da polpa do dente decíduo associada a um biomaterial.

 

Depois, durante a realização do meu pós-doutorado, tive a oportunidade de ir para University of California Los Angeles (UCLA/EUA), onde desenvolvi estudos com células-tronco da polpa do dente e de gordura de lipoaspiração, no laboratório de engenharia de tecidos, com a participação da Dra. Patrícia Zuk e do Dr. James P. Bradley (o primeiro a conduzir estudos clínicos em pacientes portadores de fissura labiopalatina utilizando células-tronco mesenquimais, aspirada de medula óssea associadas a um biomaterial, durante o enxerto ósseo alveolar secundário dos pacientes, que demonstrou a eficiência da técnica). No entanto, ainda existe uma morbidade para coletar medula óssea e obter as células-tronco mesenquimais.

 

Em 2012, ao retornar ao Brasil, por intermédio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) de bioengenharia de tecido para portadores de malformações craniofaciais, no Hospital Sírio-Libanês, iniciamos os estudos clínicos de fase I para comprovar eficácia e segurança da técnica. Então, neste triênio 2012-2014, demonstramos que era um procedimento eficaz e seguro. No segundo triênio do PROADI-SUS de bioengenharia de tecidos para portadores de malformações craniofaciais (2015-2017), comparamos a técnica de enxerto das células-tronco com a técnica do uso de osso autólogo da crista ilíaca (considerado padrão ouro para reabilitação destes pacientes), estudo de fase II e demonstramos que utilizar células-tronco de dentes decíduos é tão eficiente quanto utilizar osso autógeno, com a vantagem de eliminar a morbidade da região doadora e reduzir custos. No último triênio do PROADI-SUS de bioengenharia de tecidos para portadores de malformações craniofaciais (2018-2020), realizamos um estudo multicêntrico (fase III) em seis centros especializados no tratamento de fissurados, localizados em diferentes regiões do país (São Paulo, Bauru, RJ, Recife, Joinville e Fortaleza) e obtivemos resultados positivos.

Por que as células-tronco do dente de leite, doutora? Qual o diferencial?

As células-tronco do dente de leite foram escolhidas para esse estudo clínico porque toda criança terá seu dente decíduo (dente de leite) em esfoliação (ficando mole para cair) entre 6 e 12 anos de idade e os enxertos ósseo secundários nos pacientes portadores de fissura labiopalatina são realizados quando a criança tem entre 8 e 12 anos de idade. Dessa forma, o dente de leite é uma “fonte não invasiva” de células-tronco mesenquimais para serem utilizadas. Além disso, as células-tronco provenientes do dente de leite têm maior potencial osteogênico (potencial para fazer osso) do que outras fontes de células mesenquimais não invasivas, como por exemplo a do cordão umbilical, que retêm propriedades mais primitivas em sua população celular.

Como é o procedimento tradicional para tratamento de fissura labiopalatina?

O padrão ouro para promover o fechamento do osso alveolar dos portadores de fissura labiopalatina é a utilização do osso da crista ilíaca (bacia). O osso é removido e utilizado para fechar o osso alveolar do paciente (procedimento que gera morbidade e dor na região doadora). O paciente tem que ficar hospitalizado por mais um dia para acompanhar a morbidade da região doadora de osso.

Como é feito o tratamento de fissura labiopalatina com células-tronco?

Quando a criança tem um dente decíduo e esfoliação (com 1/3 de raiz), entre 6 e 8 anos de idade, o dente é extraído em consultório odontológico, enviado por empresas de transportes especializadas para empresas de criopreservação de células-tronco de polpa de dentes decíduos. No meu caso, sou consultora científica da R-Crio, para onde meus pacientes, desde a finalização do projeto PROADI-SUS de bioengenharia de tecidos, enviam seus dentinhos. Na R-Crio as células-tronco mesenquimais são isoladas e caracterizadas e, depois, são armazenadas. Todos os processos são realizados seguindo as boas práticas de manipulação e as legislações e regulamentações vigentes em nosso país. No momento da realização do enxerto, após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e dos comitês de ética, estas células são descongeladas na R-Crio e enviadas ao centro cirúrgico sob responsabilidade do médico que executará a cirurgia de enxerto alveolar.

Em qual momento da vida a criança pode ser submetida ao tratamento da fissura labiopalatina com as células-tronco mesenquimais do dente de leite?

Durante o período de realização dos enxertos ósseos alveolares nos casos de portadores de fissura labiopalatina. No entanto, devemos lembrar que as células-tronco do dente de leite devem sempre ser armazenadas, pois podem ser utilizadas para regenerar fraturas, entre outros problemas que a criança ou adulto possa ter no futuro.

Quais os benefícios da terapia celular para as crianças que nascem com a malformação?

Redução de morbidade e dor para a criança e a redução de custos para a realização dos procedimentos.

Quantos procedimentos já foram realizados atualmente no país?

Já realizamos 64 procedimentos (na data da entrevista).

Quais são as suas perspectivas diante das novas normas regulatórias referentes à terapia celular no Brasil?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) vem realizando um excelente trabalho referente a implementação de normas regulatórias para a realização de terapia celular no país. Minhas expectativas são as mais positivas de que em breve possamos ter essas terapias regulamentas e implementadas no SUS e nos tratamentos particulares e convênios.

Qual a sua opinião sobre a coleta e o armazenamento de células-tronco mesenquimais das crianças para um possível uso no futuro?

As células-tronco mesenquimais das crianças devem ser armazenadas independentemente do quadro de saúde atual, pois a realização de medicina personalizada, em curto espaço de tempo, será uma realidade que poderá até chegar a salvar a vidas na infância ou na fase adulta, sendo um tesouro.

Qual a sua opinião sobre o futuro da terapia celular para a medicina regenerativa e para a longevidade?

Com as novas regulamentações da ANVISA, o futuro da terapia celular já chegou ao Brasil e cada vez mais será possível aumentar a longevidade da população que tem suas células-tronco jovens criopreservadas (congeladas).

 

Referências:

(de Mendonça Costa A*, Bueno DF*, Martins MT, Kerkis I, Kerkis A, Fanganiello RD, Cerruti H, Alonso N, Passos-Bueno MR. Reconstruction of large cranial defects in nonimmunosuppressed experimental design with human dental pulp stem cells. J Craniofac Surg. 2008 Jan;19(1):204- 10. Drs. Costa and Bueno have contributed equally to this work).

(Gimbel, M.; Ashley, R. K.; Sisodia, M.; Gabbay, J. S.; Wasson, K. L.; Heller, J.; Wilson, L.; Kawamoto, H. K.; Bradley, J. P. Repair of alveolar cleft defects: reduced morbidity with bone marrow stem cells in a resorbable matrix. J Craniofac Surg. v. 18, n. 4, p. 895-901, 2007.).

(Pinheiro CCG, Leyendecker Junior A, Tanikawa DYS, Ferreira JRM, Jarrahy R, Bueno DF. Is There a Noninvasive Source of MSCs Isolated with GMP Methods with Better Osteogenic Potential? Stem Cells Int. 2019 Nov 6;2019:7951696.)

Entrevista realizada pela equipe de Comunicação da empresa de biotecnologia RCRIO (Parceira do Células-Tronco Monte Sinai), em junho de 2021

Monte Sinai tem o primeiro centro de coleta de Células-tronco de Minas Gerais

A Medicina já se prepara para acolher cada vez mais a longevidade. O número de idosos no Brasil deve ultrapassar o de crianças em 2030, de acordo com o Ministério da Saúde e dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas não basta às pessoas viverem mais, o esforço é para que também vivam melhor, com mais qualidade de vida.

Doenças, hoje, incuráveis como Alzheimer, Esclerose Múltipla, lesões da medula espinhal, doença de Parkinson, diabetes, lesões cardíacas, lesões ósseas e muitas outras condições poderão ter uma nova forma de tratamento.

O Monte Sinai inaugurou oficialmente, com as primeiras coletas realizadas recentemente, o primeiro Centro de Coletas de Células-Tronco de Minas Gerais. Este é um passo importante na Medicina Regenerativa que passa a ter o Hospital como uma referência de atuação numa área da Ciência que já dá suporte a pesquisas e procedimentos da terapia celular avançada, em franco desenvolvimento em todo o mundo.

Este passo estratégico do Monte Sinai nasce de uma importante parceria com a R-Crio – Centro de Processamento Celular, especializado em isolamento, expansão e armazenamento de células-tronco mesenquimais em condições de uso para tratamentos de saúde, sediada em Campinas (SP) – e com a ANADEM – Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética. “Com o correto emprego das técnicas de extração e armazenamento, estará garantida a qualidade e a multiplicação do material. O melhor momento de se coletar é agora. A célula de hoje tem qualidade superior a de amanhã”, afirma o cientista José Ricardo Muniz Ferreira, líder da R-Crio. O responsável pela articulação da parceria é o diretor de Novos Negócios do Hospital Monte Sinai, Dr. Gustavo Ramalho, “eu acredito no futuro de um universo inexplorado que está disponível em nosso organismo. Este remédio está dentro de nós. Basta sabermos onde coletar, como explorar e utilizar para que seja uma solução para tratamento de doenças degenerativas que, tanto nos afligem assim como problemas de saúde, hoje, sem cura”.

A tecnologia – As células-tronco mesenquimais coletadas possuem capacidade para reparar e reconstruir tecidos sólidos do corpo humano. Diferente das células-tronco hematopoiéticas (de origem sanguínea, e restritas ao uso em doenças relacionadas ao sangue) como do cordão umbilical ou extraídas para procedimentos hemoterápicos como transplante de medula óssea), estas células-tronco chamadas mesenquimais podem ser obtidas do dente de leite, do céu da boca ou da gordura (obtida de lipoaspiração) e possuem grande potencial de multiplicação e de se transformarem em qualquer célula do corpo humano.

O processo – coletadas no Centro disponível no Monte Sinai, por dentistas treinados, em ambiente controlado, as células de dente de leite ou do palato (céu da boca) e para transporte, em condições adequadas, para Campinas, onde no Laboratório da R-Crio serão isoladas do material original, cultivadas e multiplicadas, submetidas a uma série de testes de qualidade para garantir seu uso futuro em humanos. Em Campinas, elas são armazenadas em nitrogênio líquido (criopreservadas) onde o metabolismo é paralisado até que possam ser utilizadas. A R-Crio patenteou todo o ciclo, desde a coleta ao teste das técnicas em desenvolvimento, pois é um centro de tecnologia celular, especializados e voltados à Ciência. A Anadem contribui com o apoio no processo mercadológico da comercialização do processo. A entrada do Monte Sinai na parceria como um Centro de Terapia Celular, faz dessa união uma solução completa ao mercado.

Proteja seu coração com informação

No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% das mortes, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). Este Dia Mundial do Coração nos lembra da importância de adotar hábitos saudáveis para reduzir esses números alarmantes. Mas disso todos falam e você houve a cada visita regular ao seu cardiologista. E esta era a primeira dica, prevenção e acompanhamento!

Confira agora mais algumas sugestões para ter com seu coração o cuidado que ele tanto merece:

  • Conheça seu histórico familiar: entender as condições da saúde cardíaca da sua família pode ajudar a identificar riscos potenciais e permitir um monitoramento mais eficaz.
  • Cuide da qualidade do sono: o sono inadequado pode aumentar o risco de doenças cardíacas. Tente manter uma rotina de sono regular e de qualidade.
  • Saúde Mental e Coração: a saúde mental está diretamente ligada à saúde do coração. Busque apoio psicológico se necessário e pratique atividades que promovam o bem-estar mental.
  • Consumo consciente de álcool: modere, se puder, elimine o consumo de bebidas alcoólicas, pois o excesso pode elevar a pressão arterial e contribuir para problemas cardíacos, em especial para quem é suscetível ao problema.

    Cuidar do coração é cuidar de você e dos que ama. Vamos juntos nessa jornada pela saúde!

7º Congresso da Zona da Mata de Segurança do Paciente

7º Congresso da Zona da Mata de Segurança do Paciente
Dias 21 e 22 de novembro

Local: Centro de Estudos Monte Sinai

PROGRAMAÇÃO:

21/11/2024 | Cursos pré-congresso

14h – Curso 1 | Análise de incidentes: da teoria à prática

Mariana Reis do Nascimento – Hospital Albert Sabin

15h – Curso 2 | Como desenvolver a gestão de dados para governança de qualidade e segurança do paciente

Eduardo Cezário – Supervisor de Qualidade- Hospital Monte Sinai

16h – Curso 3 | Como incluir a voz do paciente para construir melhores serviços de saúde? Case – Movimento “O que importa para você?”

Fabíola Vieira – Enfermeira RT |Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus

17h – Curso 4 | RCP 2024: como obter a alta performance

Marcos Schlinz – Diretor de Ensino – Hub Saúde Collab

(As inscrições nos cursos pré-congresso são gratuitas e exclusivamente pelo site do evento no Sympla:

Clique aqui

 

22/11/2024 – CONGRESSO

8h | Credenciamento

9h | Welcome Coffe – Visita stands

9h30 | Abertura Dr. José Mariano Soares de Moraes (Diretor Superintendente | Hospital Monte Sinai).

9h50 | Palestra A acreditação como entrega de valor para a Segurança do Paciente

Com Daniele Guedes (BH)

10h20 | Palestra A entrega de valor para os profissionais de saúde

Raquel Hatem (BH)

10h50| Palestra A Abordagem do Acidente Vascular Cerebral em nossa macrorregião no sistema Único de Saúde – desafios, conquistas e avanços do Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus

Dr. Daniel Teixeira Schettini (HMTJ/JF)

11h20 | Palestra O Impacto da transformação digital no acesso à saúde e na redução das iniquidades

Dr. Gustavo Ramalho (Hospital Monte Sinai/JF)

11h 50 | Debate

12h Almoço – Intervalo – Visita stands e E-posters

13h30 | Palestra Segurança diagnóstica para a qualidade do cuidado e o papel dos exames complementares

Drª Sandra Márcia Carvalho R. Costa e Dr Emílio Augusto C. P de Assis (Cidap/JF)

 

13h30 | Apresentação de Trabalhos Científicos (Posteres no Hall do Centro de Estudos)

 

14h | Palestra A Segurança do Paciente com ênfase na anestesiologia

Dr. Vinícius La Rocca (Hospital Monte Sinai/JF)

14h30 | Palestra A Segurança do Paciente com ênfase na Cirurgia Robótica

Enf. Cristina Rocha (Hospital Monte Sinai/JF)

15h Coffee – Intervalo – Visita stands

15h30 | Palestra Formação e Capacitação voltada para a Segurança do Paciente

Enf. Franciane Silva Luiz (Hospital Monte Sinai/JF)

16h | Palestra Metodologia do DRG no contexto da segurança do paciente

Andrew Vilela Silveira /Vitória dos Santos Silva / Thalys Santos de Oliveira (HMTJ/JF)

16h30 | Debate

17h | Premiação trabalhos científicos

18h | Encerramento

 

INSCREVA-SE JÁ! Vagas limitadas: Clique aqui

 

Na programação do 7º Congresso da Zona da Mata de Segurança do Paciente, também teremos espaço para exposição de trabalhos científicos. Serão avaliadas apresentações em três eixos :

 

Eixo 1 – Segurança do Paciente em serviços de saúde;
Eixo 2 – Ensino, pesquisa e extensão sobre segurança do paciente e qualidade em saúde;
Eixo 3 – Qualidade em saúde e gerenciamento assistencial.

Serão premiados os trabalhos, independente dos eixos escolhidos, na classificação de 1º, 2º e 3º lugares.

 

TRABALHOS CIENTÍFICOS APROVADOS PARA APRESENTAÇÃO

  1. Aplicação de Time Out para segurança cirúrgica em um hospital de ensino – Relato de Experiência.
  2. Avaliação dos impactos da implementação do QualiSUS-Rede na gestão em saúde do SUS: uma revisão sistemática
  3. Barreiras à adesão a protocolos assistenciais por profissionais da saúde: uma revisão sistemática
  4. Completude dos registros de enfermagem no prontuário do paciente
  5. Comunicação eficaz entre a brigada de incêndio durante exercício simulado: experiência com foco na segurança do paciente
  6. Educação em enfermagem: role play na prevenção de quedas em idosos
  7. Hemovigilância: segurança do paciente durante o ato transfusional.
  8. Implantação de um serviço de acolhimento com classificação de riscos em uma unidade de urgência e emergência hospitalar
  9. Orientações para pacientes e acompanhantes sobre prevenção de infecções: a saúde está em nossas mãos
  10. Papel da enfermagem na segurança perioperatória de procedimentos técnicos robóticos: uma revisão integrativa
  11. Papel do enfermeiro no programa de gerenciamento de antimicrobianos em serviços de saúde: revisão integrativa
  12. Segurança do paciente na formação de enfermeiros: um relato de experiência exitosa
  13. Segurança do paciente no preparo e administração de imunobiológicos: um relato de experiência

Primeira robótica da Ginecologia é conduzida por mulheres

No dia 17 de agosto, tivemos duas estreias no Programa de Cirurgia Robótica do Monte Sinai. A primeira cirurgia robótica da Ginecologia na região: uma histerectomia laparoscópica assistida por robô. E também foi o primeiro procedimento realizado por uma cirurgiã, Dra. Luzia Salomão. E mais, uma equipe completa só de mulheres. A cirurgia foi assistida por Dra. Ana Luiza Rezende, contando ainda com apoio da ginecologista e obstetra Drª Thamires Teixeira.

Esta primeira histerectomia robótica foi orientada pelo Dr. Pedro Leopoldo Silva Doria (proctor), da equipe de Robótica do Hospital 9 de Julho de São Paulo, e foi um sucesso.

 

A literatura recente diz que este é o tipo de abordagem cirúrgica mais efetiva e segura para realizar histerectomia (a remoção do útero) em mulheres com doenças ginecológicas benignas. Além disso, o procedimento realizado confirma as outras vantagens do método: minimamente invasivo, pois há apenas pequenas incisões que deixam mínimas cicatrizes. E em relação à cirurgia tradicional, a robótica reduz os riscos de sangramento e o tempo de internação, podendo também minimizar a dor da paciente.

 

Parabéns a toda a equipe! Dra. Luzia fez questão de agradecer também o apoio da equipe de anestesia, instrumentadoras e toda o time da enfermagem robótica do Monte Sinai, além dos colegas de especialidade que acompanharam todo o procedimento, Dr. Josélio Vitoi (na primeira foto) e Dr. Luciano Furtado.

 

Se quer saber mais sobre o Programa de Cirurgia Robótica do Monte Sinai, faça contato pelo WhatsApp (32) 2104-4567 ou ligue (32) 2104-4554.

HIPEC: tratamento inovador combina cirurgia e quimioterapia no mesmo procedimento

O HIPEC, ou Quimioterapia Intraperitoneal Hipertérmica, foi realizado em Juiz de Fora pela primeira vez no Hospital Monte Sinai. Este é um procedimento inovador que combina cirurgia e quimioterapia para tratar certos tipos de câncer, com uma abordagem revolucionária. O procedimento envolve a aplicação de quimioterapia aquecida diretamente na cavidade abdominal após a remoção cirúrgica de tumores. Este método permite que altas doses de quimioterapia sejam entregues diretamente nas células cancerígenas, aumentando a eficácia do tratamento e minimizando os efeitos colaterais sistêmicos.

O procedimento é realizado em duas etapas:

▪️ Cirurgia Citorredutora: primeiro, os cirurgiões removem o máximo possível de lesões visíveis na cavidade abdominal.

▪️ Quimioterapia Aquecida: em seguida, a solução quimioterápica é circulada na cavidade abdominal por cerca de 90 minutos. O calor ajuda a aumentar a penetração da quimioterapia nas células cancerígenas e a destruir células cancerígenas microscópicas que possam ter sido deixadas para trás.
O HIPEC é geralmente indicado para tumores que desenvolvem carcinomatose peritoneal e para alguns tipos de tumores, como o pseudomixoma, é a única forma de tratamento, representando uma esperança renovada para muitos pacientes, já que oferece uma abordagem mais direcionada e potencialmente mais eficaz no combate ao câncer.

 

O procedimento realizado no Monte Sinai foi conduzido cirurgiões oncológicos Alexandre Ferreira Oliveira, que é professor das três faculdades de Medicina na cidade, e Guilherme Ravanini, professor da UniRio. Dr. Alexandre também participou da primeira cirurgia deste tipo na América Latina, feita em 1999, no Inca (Rio de Janeiro) tendo como cirurgião principal o Dr. Odilon de Souza Filho. Auxiliaram neste primeiro caso na cidade os cirurgiões oncológicos Dr. Eliel de Oliveira Araújo e Drª Aline Marins. O complexo processo anestésico foi conduzido pelo Dr. Giovani Alves Monteiro. Juiz de Fora é a terceira cidade de Minas a realizar a técnica e poucos centros no Brasil já podem contar com o procedimento.

Simpósio de Uro-oncologia robótica reúne profissionais da região

O primeiro Simpósio de Uro-Oncologia e Robótica do Monte Sinai foi um sucesso, especialmente em termos de público, com a presença de especialistas de Juiz de Fora e região. A rica programação foi organizada pelos urologistas Antônio Carlos Tonelli Toledo, Bárbara Magalhães Munhoz, Humberto Elias Lopes, Luiz Rogério Araújo, Murilo Spinelli Pinto e Newton Ferreira de Oliveira.

 

As cirurgias ao vivo e o tema “Prostatectomia Radical Robótica: Passo a Passo”, foram conduzidos pelo Dr. Eliney Faria, de Belo Horizonte. Casos difíceis em prostatectomia radical robótica foram explanados pelo Dr. André Berger, de Porto Alegre (RS), considerado um dos profissionais mais experientes em cirurgia robótica no Brasil.

 

Um dos precursores da robótica no país, Dr. Anuar Mitre, do Hospital Sírio Libanês São Paulo, teve mais de uma participação, falando de certificação em cirurgia robótica e em várias mesas com debates de casos clínicos. Também estiveram presentes o Dr. Alexander Dias (INCA) do Rio de Janeiro e Dr. Francisco Bretas, do Mater Dei/BH que expuseram sobre inovações na Biópsia de próstata e Manejo da recidiva bioquímica pós prostatectomia radical, respectivamente.

 

Casos clínicos do dia a dia de consultório também foram debatidos, abordando casos de tumor renal, PSA elevado e biópsias negativas, Recidiva Bioquímica e PET-TC positivo coordenado pelo Dr. Humberto Lopes e Dr. Antônio Carlos Toledo e especialistas Dr. Alexander Dias, do INCA, Dr. Rafael Mota – Oncosinai/JF e Dr. Leonardo Barbosa – Neoclínica/JF, Dr. Eduardo Ramos (radio- oncologista ) e Dr. Leonardo Gomes (vice- presidente SBU-MG).

 

O evento esteve à altura do desempenho do Programa de Robótica do Hospital Monte Sinai, muito elogiado por visitantes e pelos profissionais já atuando em mais de 50 procedimentos realizados em menos de dois meses.