Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de 3 milhões de mortes por causa de doenças cardiovasculares foram registradas no país, entre 2004 e 2013. Um óbito a cada 40 segundos. Elas representam o dobro do volume de mortes por câncer (todos os tipos juntos), três vezes mais que acidentes e violência, o triplo do volume de óbitos por doenças respiratórias e seis vezes mais que infecções, incluindo AIDS.
E entre os fatores de risco das doenças cardiovasculares, pelo menos cinco podemos chamar de doenças autoadquiridas, a exceção do histórico familiar, a questão genética. Nestas dicas, para lembrar o Dia Mundial do Coração, neste 29 de setembro, vamos mostrar os aspectos de fatores que você tem condições de evitar, controlar ou prevenir: colesterol, diabetes, hipertensão, estresse, tabagismo e sedentarismo. Vamos falar de duas doenças autoadquiridas, acompanhe:
COLESTEROL
O colesterol é uma das principais causas das doenças coronárias. Cerca de 40% dos brasileiros têm colesterol alto. Entre os jovens, de 12 a 17 anos, a taxa é de 20%.
O que é: É um tipo de gordura produzida em nosso organismo que tem o papel vital de manter as células funcionando, de produzir hormônios e vitamina D. Entretanto, o excesso de colesterol no sangue pode aumentar o risco de doenças do coração.
Tipos: Para circular pelo corpo, o colesterol se associa a proteínas, dando origem às lipoproteínas. Existem dois tipos de lipoproteínas, o HDL (high density, ou alta densidade) e o LDL (low density, ou baixa densidade).
HDL o colesterol bom - Faz bem para o coração. Carrega o colesterol das suas artérias para o seu fígado.
LDL o colesterol ruim - Faz mal ao coração. Carrega o colesterol do fígado para os tecidos e pode se acumular nas artérias.
Níveis saudáveis:
DIABETES
Estima-se que 14 milhões* de brasileiros tenham diabetes, mas metade deles não sabe disso. A OMS já classifica a doença como epidemia.
O que é: trata-se de um distúrbio metabólico que acarreta altos níveis de glicose no sangue. Surge pela falta de insulina ou por uma incapacidade das células de reconhecer este hormônio. Pode causar complicações aos rins, olhos e vasos sanguíneos.
Diabetes Tipo 1: Ocorre em cerca de 5 a 10% dos pacientes. Neste tipo, o pâncreas deixa de produzir insulina, causando um aumento súbito de açúcar no sangue.
Diabetes Tipo 2: Verificado em 90% dos casos. Neste tipo há uma redução na produção de insulina e um defeito na sua ação, causando aumento progressivo do açúcar no sangue.
Sintomas:
Diabetes Tipo 1- Fome freqüente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, mudanças de humor, náusea e vômito
Diabetes Tipo 2 - Infecções freqüentes, visão embaçada, cicatrização lenta, formigamento dos pés, furúnculos.
Níveis ideais: O nível de glicemia (açúcar) considerado normal é inferior a 100 mg/dl.
Pacientes com diabetes tipo 2 não tratada apresentam nível de glicose no sangue em jejum superior a 125 mg/dl.
Complicações: O mau controle de diabetes pode afetar o organismo de diferentes formas, causando: problema nos olhos, pé diabético, insuficiência renal, neuropatias, infarto, hipertensão, AVC.
Tratamento: Além da aplicação de insulina, o controle do diabetes é feito adotando-se um estilo de vida saudável, que inclua:
Fonte: www.ladoaladopelavida.org. br
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