Obesidade e sobrepeso são alguns dos maiores vilões quando se fala em fatores de risco para o câncer de mama. Estima-se que pelo menos 15 mil casos de câncer por ano no Brasil – ou 3,8% do total – poderiam ser evitados com a redução do excesso de peso e da obesidade.
De acordo com um estudo epidemiológico feito no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), em colaboração com a Harvard University (Estados Unidos), esse número deve crescer até 2025, quando estima-se que mais de 29 mil novos casos de câncer atribuíveis à obesidade e sobrepeso devam surgir, índice que vai representar 4,6% de todos os novos casos da doença no país. Os dados são do site Oncoguia.
Este aspecto do que é importante na prevenção foi destacado na palestra do ginecologista e obstetra do Monte Sinai, Dr. Didier Castellano, na palestra que realizou dia 2 de outubro, no Centro de Estudos. Ele falou sobre o tema “Terapia hormonal na menopausa e o câncer de mama”, na parceria com o Outubro Rosa do Sabin Sinai. E na roda de conversa promovida, a nutricionista Henriqueta Keulen, do Centro de Oncologia Monte Sinai, também destacou a importância do controle de peso para evitar o câncer.
Ainda segundo o Oncoguia, obesidade e sobrepeso estão associados ao aumento de risco de 14 tipos de câncer, como o câncer de mama (pós-menopausa), cólon, reto, útero, vesícula biliar, rim, fígado, mieloma múltiplo, esôfago, ovário, pâncreas, próstata, estômago e tireoide, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a incidência desses 14 tipos de câncer corresponde à metade do total de casos da doença diagnosticados por ano.
Aproveite este 11 de outubro para repensar seu prato, sua dieta, suas metas de vida. Saúde é seu maior bem. Comece hoje mesmo a mudar sua alimentação e se movimentar.
A importância da Mamografia
O câncer de mama é o tipo mais comum em mulheres a partir dos 50 anos de idade, mas, também pode acometer mulheres jovens. O rastreamento pela mamografia anual em mulheres acima dos 40 é essencial para diagnóstico precoce da doença. A partir dos 70 anos, a frequência dependerá do critério médico. Para mulheres com risco aumentado, a mamografia deve ser anual a partir dos 35 anos de idade.
Cerca de 80% dos nódulos encontrados nas mamas tendem a ser benignos. A mamografia também não altera nada, apenas mostra com precisão o que já está lá. Mas se for encontrada alguma alteração na mamografia é importante fazer o diagnóstico e o tratamento, se necessário, para evitar futuras complicações.
E fica a dica: dieta equilibrada e prática de exercícios para manter uma vida saudável podem diminuir o risco de um câncer de mama, mas não o elimina completamente, por conta disso é muito importante a realização da mamografia a partir dos 40 anos. Cuide de sua saúde, cuide de suas mamas!
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