No dia 26 de abril, comemora-se o Dia Nacional da Prevenção da Hipertensão Arterial considerada um dos principais problemas de saúde publica modificáveis do país. A Hipertensão Arterial é caracterizada por níveis elevados e sustentados da pressão arterial e pode levar a alterações no coração, cérebro, rins e vasos sanguíneos. Além de ser um dos principais fatores de risco do Infarto e do AVC, “ela pode ser agravada pela presença de fatores de risco como a síndrome metabólica - diabetes, obesidade abdominal, dislipidemia e intolerância à glicose -, podendo levar a dano renal secundário a lesões vasculares, que é denominado de nefroesclerose”. Quem faz o alerta é a nefrologista do Corpo Clínico do Monte Sinai, Lais Peralva.
A médica afirma que, apesar da nefroesclerose não ser tão prevalente, como um número significativo da população é hipertensa, esse volume é elevado, sendo a primeira causa de doença renal crônica no Brasil, uma vez que a Hipertenção Arterial é altamente prevalente no país, ocorrendo em 30% da população.
A doença renal é lenta e progressiva e, nos estágios mais avançados, o paciente pode apresentar cansaço, inchado, anemia, falta de apetite, diminuição do volume urinário. “O que enfatiza ainda mais a importância do controle da pressão arterial e o acompanhamento com as especialidades afins como cardiologista, nefrologista e nutricionista”, afirma Lais Peralva.
Como principal medida de prevenção pela saúde pública a campanha foca na tentativa de redução no consumo do sal na dieta do brasileiro. “Os estudos demonstram que a detecção, o tratamento e o controle da pressão arterial são fundamentais para a redução da lesão renal e dos eventos cardiovasculares”, conclui ela.
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