Anatomia Patológica

O Serviço de Anatomia Patológica do Hospital Monte Sinai foi o primeiro laboratório de Juiz de Fora e o primeiro da Zona da Mata a ter a Acreditação da Sociedade Brasileira de Patologia – PACQ. Oferece aos pacientes e parceiros, estudo de peças cirúrgicas, biópsias, citologia líquida, captura híbrida (método mais sensível para detecção do HPV) citologia cervicovaginal e por punção, exame pré-operatório (congelação), imuno-histoquímica e patologia molecular com sequenciamento genético. Sempre visando o bom atendimento e o diagnóstico preciso, implantamos um sistema de dupla checagem de todo o material cirúrgico (pelo menos dois médicos analisam o material e elaboram o laudo em conjunto) e um programa de revisão sistematizada de citologias, com todas as citologias suspeitas sendo vistas e checadas por pelo menos dois médicos, além de uma checagem em 10% dos resultados negativos.
Tomamos cuidado com o material do paciente o vigiando desde quando ele é imerso no formol, até o laudo ser entregue.

Mantemos parceria com especialistas do país e exterior, participamos, com proficiência, do Programa de Incentivo à Qualidade, da Sociedade Brasileira de Patologia.

Quem é o patologista?
Patologia é uma especialidade médica dedicada à analise morfofuncional do paciente que poderá determinar um curso de ação específico do tratamento, além de estabelecer o prognóstico do paciente. O médico patologista analisa a característica estrutural do tecido e as características morfológicas das células, sempre associando os achados aos informes clínicos, a aparência dos exames radiológicos ou endoscópicos para chegar a uma conclusão e então emitir o laudo.

EXAMES DISPONÍVEIS

Análise de biópsia/peça cirúrgica

O exame anatomopatológico se inicia com análise macroscópica do material enviado, selecionando o material que será examinado ao microscópio, e obtêm importantes dados para que seja emitido o laudo. Por exemplo, verifica-se o tamanho de um tumor de mama, até onde este invade, as áreas com aspecto mais agressivo. Um exame macroscópico bem feito é fundamental para que a análise microscópica seja satisfatória. Depois de feita a macroscopia, o material passa por um processamento com uma série de tratamentos, que preparam o material para que este seja posicionado adequadamente em um bloco de parafina, da onde se extraem cortes finos (com cerca de 0,002 milímetros) que são dispostos em uma lâmina de vidro e corados pelo método de Hematoxilina e Eosina (H.E.), que é a coloração de rotina para a análise microscópica. Em algumas situações é necessário além do H.E. usar um recurso que se chama coloração histoquímica especial (que recebe este nome por não ser de rotina em todos os exames). Por exemplo, para se pesquisar a presença de H. pilory em biópsias endoscópicas utilizamos o giemsa, para se pesquisar fungo Grocott e bacilos álcool-ácido resistentes FITE, além de outras aplicações que diferentes métodos tem. Depois destas etapas as lâminas são analisadas por um médico patologista com auxílio de um microscópio que aumenta em até 1000X a área examinada. O exame é checado por outro especialista. Se houver 100% de concordância é emitido o laudo. Em casos discordantes, um terceiro ou até um quarto especialista é consultado, podendo o material ser enviado para médico de referência na área, para confirmação. No laboratório, da entrada do material à emissão do laudo, o material é sempre analisado por um médico especialista. Rotineiramente, da entrada do material no laboratório à emissão do laudo, o processo leva cerca de três dias úteis para biópsias simples e, de quatro a cinco dias úteis para peças cirúrgicas.

Análise de citologia

A citologia pode ser empregada como método de screening (por exemplo: o exame cérvicovaginal preventivo) ou como tentativa diagnóstica menos invasiva do que a biópsia (por exemplo: punção por agulha fina de tireoide). Um exame citológico bem feito, bem distendido e bem corado é uma ferramenta excelente para se decidir que conduta tomar com o paciente, porém ele tem seus limites. Existem casos em que somente a análise das células é insuficiente, sendo necessário avaliação arquitetural para se chegar a uma conclusão. No laboratório, 100% dos exames citológicos são vistos por médicos especialistas, com checagem de todos os exames suspeitos para positividade, além de revisão de pelo menos 10% dos negativos. Rotineiramente, da entrada do material no laboratório à emissão do laudo, o processo leva cerca três dias úteis.

Imuno-histoquímica

É complementar ao exame de rotina. O exame é feito utilizando-se anticorpos contra antígenos específicos de organelas celulares ou seus produtos. A imuno-histoquímica é um método extremamente útil. Ela pode ser empregada como auxiliar ao diagnóstico (por exemplo: em linfomas, atualmente é necessário sempre se pesquisar o imunofenótipo para se classificar corretamente) ou como determinar que tipo de tratamento irá beneficiar o paciente (por exemplo: pesquisa de hormônios em câncer de mama). Hoje, é fundamental que um laboratório de patologia possa contar com o recurso da imuno-histoquímica. Rotineiramente, da entrada do material no laboratório à emissão do laudo, o processo leva cerca de 10 dias úteis.

Patologia molecular

A patologia avançou até a análise genética e molecular dos tumores, permitindo se estabelecer terapias alvo com resultados progressivamente melhores. Após o exame morfofuncional e de imuno-histoquímica convencionais, nos casos que for pertinente, é selecionado a área mais adequada para se submeter ao estudo da patologia molecular, que pode ser desde a análise de expressão de uma proteína pelo tumor, chegando até mesmo ao sequenciamento genético deste. O que permite uma classificação o mais exata possível. 

O tempo do resultado varia de acordo com o processo realizado e o que esta sendo pesquisado.

Conteúdo atualizado em 24/02/2021