Comissão de Prevenção e Tratamento de Lesões

A Comissão de Prevenção de Lesões do Hospital Monte Sinai teve seu embrião na então titulada Comissão de Curativos, que foi criada em 2007, sendo estritamente vinculada ao Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Monte Sinai.

Com o passar dos anos, pela expansão do Hospital e por haver alguma especificação de focos, viu-se a necessidade de separar esses dois setores. Designou-se um enfermeiro e um médico com a função exclusiva de serem responsáveis por essa Comissão, que havia se tornado um importante segmento dentro da Instituição.

A Comissão, então, se tornou referência para o Corpo de Enfermagem e aos poucos, em que pese alguma resistência inicial à abordagem multidisciplinar do paciente, ganhou espaço junto ao Corpo Clínico. Com a publicação da Portaria n°529, de 1º de abril de 2013 que instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente, o tema se torna obrigatório no país todo, e ganha visibilidade dentro das Instituições. Nesse momento, o Hospital Monte Sinai mantém a lapidação desde setor e com a necessidade de trabalhar questões associadas não só ao tratamento de feridas, mas à prevenção de lesões associadas à pressão (conhecidas como escaras), e demais lesões. Muda-se o foco e o nome desta Comissão para Comissão de Prevenção e Tratamento de Lesões.

Hoje, a Comissão está sob coordenação médica do Cirurgião Plástico, Antônio Fonseca Lucinda, que já atua no setor desde 2007, e de uma Enfermeira Estomaterapeuta, Francisca Paula Andrade. Conta também com estagiárias de Enfermagem, além do Corpo de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia, atuando em sinergia e alinhados aos cuidados.

O trabalho é focado na prevenção de lesões e no seu tratamento multidisciplinar, quaisquer que sejam suas etiologias, contanto com tecnologia moderna e boas práticas nessa área, visando promover a reabilitação de pacientes portadores de lesões e estomas.

Falaremos a seguir sobre os tratamentos disponíveis nesta Instituição, tais como: curativos, desde os simples aos mais complexos, envolvendo pressão negativa, laserterapia de baixa potência com foco na regeneração tecidual, terapia por pressão negativa, oxigenoterapia hiperbárica e outros que, à medida que forem surgindo e terem sua eficácia comprovada em estudos baseados em evidências clínicas, serão incorporados ao nosso arsenal terapêutico.