Mudança de decúbito, um dos principais aliados contra a prevenção de lesão por pressão
A terceira quinta-feira de novembro, todos os anos, é marcada como dia mundial de prevenção de lesão por pressão!
O objetivo da data é divulgar a necessidade de prevenção às lesões por pressão, que em sua maioria, são evitáveis e quando ocorrem, acarretam sofrimento, alteração na qualidade de vida de pessoas e seus familiares, além de riscos à saúde e elevação dos custos de tratamento.
Reduzir o risco de lesões por pressão é uma das 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente e uma das prioridades do Ministério da Saúde (MS). Em 2019 a ANVISA lançou a atualização do protocolo para prevenção de úlcera por pressão.
Órgãos internacionais que exercem papel fundamental na elaboração de protocolos baseados em evidências científicas, tanto para prevenção quanto para tratamento de lesões por pressão, são a NPIAP, EPUAP e a PPPIA, que divulgam informações e materiais educativos (guias, guidelines).
A lesão por pressão conhecida também como escara, úlcera de decúbito e úlcera de pressão, depois úlcera por pressão, atualmente denominada lesão por pressão é definida como um dano localizado na pele e/ou tecidos moles subjacentes (pele intacta ou ferida aberta, dolorosa) como resultado da pressão ou da pressão em combinação com a fricção, usualmente sobre uma proeminência óssea ou relacionadas a um dispositivo médico ou outro objeto (guideline 2019).
As lesões por pressão ocorrem por uma soma de fatores, mas a principal forma de prevenir que elas aconteçam ainda é o mudar de posição para redução ou alivio dos pontos de pressão. Pessoas com limitação de movimentação precisam do auxílio para reposicionar o corpo, cuja frequência deve ser adequada às condições de saúde de cada um.
No Hospital Monte Sinai, implantamos protocolos de assistência relacionada ao risco de desenvolvimento de lesão por pressão em todos os pacientes internados. Essas avaliações são norteadas por escalas padronizadas no Brasil e contemplam desde o nascimento, até a vida adulta, com o objetivo de associar as ações a serem adotadas com o risco do paciente, durante a assistência.
O indicador de incidência de lesão por pressão aqui gerenciado, tem como referencialos dados da ANAPH (agência nacional de hospitais privados), que contempla como limite de incidência 1,51%, mostrando que nossas taxas se mantêm dentro dos limites a nível do Brasil.
Outro dado importante a ser considerado, é que no mês de outubro, o hospital alcançou 100% no conceito de alta conformidade nas práticas de segurança do paciente. Esses dados reforçam o compromisso relacionado à Segurança do paciente, sendo a prevenção de lesão por pressão, um deles.
Fonte: Sobest – Proqualis
