O Hospital Monte Sinai recebeu com preocupação a decisão da Unimed JF de descredenciamento do seu Pronto Atendimento e Emergência

A atitude unilateral foi tomada pouco tempo depois de as partes terem firmado acordos elaborados pelo próprio Plano de Saúde, e que estipulam diversas e relevantes concessões por parte do Hospital Monte Sinai.

O Hospital concordou com as concessões, que significam grande sacrifício, em virtude das alegações da administração da Unimed de que o Plano de Saúde enfrenta grave crise financeira.

Entretanto, as condições contratuais favoráveis à Unimed, que possuem previsão de vigência até o mês de julho de 2023, supostamente não teriam sido suficientes para aplacar as dificuldades financeiras enfrentadas pelo Plano de Saúde, que logo após a sua formalização pretendeu, de maneira surpreendente, obter diversas outras concessões, as quais, contudo, tornariam a relação economicamente insustentável na perspectiva do Hospital.

Este descredenciamento certamente trará prejuízo aos próprios beneficiários e aos profissionais que contam com a assistência do Monte Sinai a seus pacientes, lembrando ainda que a Unimed não é uma simples operadora de plano de saúde, mas uma cooperativa de trabalho médico.

Esta é uma postura difícil de compreender, que penaliza um parceiro de décadas na prestação de um serviço complexo e especializado que visa preservar vidas.

O Hospital Monte Sinai examina agora as repercussões do descredenciamento sobre os atendimentos eletivos (não descredenciados) e sobre o contrato, mas torna pública a sua consternação com a decisão pelos desdobramentos que impactarão os beneficiários e os profissionais envolvidos.