Ultrassom coronariano e FFR: tecnologia agregada para segurança do paciente

Agora, tanto na Cardiologia Intervencionista quanto na Cirurgia Vascular, a Hemodinâmica Monte Sinai tem um diferencial de mercado que amplia a assertividade dos diagnósticos para procedimentos nas duas especialidades. Num mesmo console, o Serviço coloca à disposição dos médicos, para uso permanente e imediato, o ultrassom intracoronariano e a medida da reserva de fluxo (FFR ou DFR). “Na área de Cardiologia, com este mesmo equipamento nós conseguimos fazer os dois exames, que são complementares ao cateterismo, coronariografia e/ou angioplastia avaliando melhor a anatomia ou a fisiologia da placa. E o console recebeu um upgrade que beneficia também os vasculares, pois como eles precisam investigar vasos de maior calibre, necessitam de cateteres diferentes. Os exames são utilizados da mesma maneira e também ampliam a segurança diagnóstica”, conta o diretor médico da Hemodinâmica, Gustavo Ramalho.

Ele explica que o ultrassom é um método gráfico, que vai mostrar imagens e dar uma quantidade de informações diferente das obtidas pela coronariografia, que vai auxiliar a investigação enriquecendo a quantidade de dados acerca da imagem: tipo e tamanho da placa ou tipo de reestenose, dentre outras. “Ela mostra, por exemplo, se a placa de gordura é lipídica, fibrótica ou calcificada. Se a calcificação é importante e se vai requerer uma teractomia rotacional ou não. Mostra ainda como ficou o óstio das artérias depois de se abordar o tronco. E também é uma ferramenta fantástica para ajudar a definir o motivo da reestenose, mostrando porque ela aconteceu, se por hiperplasia ou queloide no local do stent, permitindo tomar decisões adequadas para o problema”, completa o diretor.

Já o FFR ou DFR é um exame de cunho fisiológico, não anatômico como o ultrassom. Ele não vai mostrar se a placa de gordura é severa, discreta ou moderada, mas se ela pode gerar isquemia – o que é mais importante do que a placa em si. Dr. Gustavo destaca que, hoje, a maior indicação de pacientes que chegam para o cardiologista intervencionista, não são os de lesão severa – 50% a 70% das lesões são chamadas intermediárias – e a lesão pode requerer outros testes provocativos de isquemia (ergométrico ou cintilografia), mas nem sempre o paciente consegue se submeter ou ter resultado específico. Mas com o FFR é possível fazer um cálculo preciso da reserva de fluxo coronariano. Com um guia próprio, que tem um transdutor de pressão na ponta é feita uma comparação antes e depois da lesão no vaso. Se há uma relação igual ou maior que 80%, ela não é isquêmica, mas se for o resultado for menor que 80%, é isquêmica e tem que ser tratada. Isso prova que uma placa não é severa, mas é preocupante, e assim o aparelho ajuda a garantir numa mesma abordagem do paciente, outro procedimento realizado de forma imediata.

Assim, a disponibilidade do console próprio na Hemodinâmica economiza tempo do paciente, que não precisa se submeter a uma conciliação de agendas, dependente de fornecedores para investigações em internações diferentes. Mas o principal ganho da incorporação desta tecnologia está no nível de segurança, pois num mesmo equipamento se faz exames complementares que mostram a anatomia e a fisiologia de uma lesão, permitindo tratar de forma resolutiva o problema e suas possíveis consequências.